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Cor, raça e preconceito no Brasil compõem o plexo de concepções para o enfrentamento das questões raciais e de seus desdobramentos nocivos na formação de crianças e adolescentes, por meio da construção de uma nova forma de se pensar a formação da nação e da nacionalidade. 4 4 Segundo Guimarães (2008, p. 20), "o estudo sobre as raças humanas era realizado por meio de medições do formato e do tamanho da caixa craniana, para logo em seguida, no começo do século, abandonar as classificações baseadas em traços fenotípicos e concentrar-se no estudo da hereditariedade e dos genes". A tese do branqueamento baseava-se na presunção da superioridade branca, às vezes pelo uso dos eufemismos raças "mais adiantadas" e pelo fato de ficar em aberto a questão de ser a inferioridade inata. ‘degenerados’, mas uma população mestiça sadia capaz de torna-se sempre mais branca, tanto cultural quanto fisicamente" (SKIDMORE, 2012SKIDMORE, T. Preto no branco: raça e nacionalidade no pensamento brasileiro .

Os comentários que virão, tanto críticos quanto elogiosos são importantes e fundamentais para a sua evolução acadêmica. Um espaço onde uma das principais escolas de negócios do Brasil, formadora de diversos líderes, compartilha sua expertise com a sua comunidade", contextualiza o professor André Lucirton. Este estudo analisa a difusão do racismo científico no Brasil, reconhecendo seu caráter estrutural. Rio de Janeiro: Paz e Terra , 2012.) e Schwarcz (1993SCHWARCZ, L. K. M. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil: 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras , 1993. ) se debruçaram no estudo das teorias raciais europeias do século XIX no contexto histórico brasileiro após a abolição. Rio de Janeiro: Paz e Terra , 2012.; SCHWARCZ, 1993SCHWARCZ, L. K. M. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil: 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras , 1993. ; GUIMARÃES, 1999GUIMARÃES, A. S. A. Racismo e anti-racismo no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra , 2012.), Schwarcz (1993SCHWARCZ, L. K. M. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil: 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras , 1993. ), Guimarães (1999GUIMARÃES, A. S. A. Racismo e anti-racismo no Brasil.

Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.) constitui, assim, a forma de superação dos biologismos racistas predominante nos debates político e intelectual de até então. Ao agirmos assim, reconhecemos os limites dessa categoria enfatizando o seu alcance antropológico e sociológico" (COELHO, 2009COELHO, W. de N. B. A cor ausente. Assim, ao retratar a guerra, A chave do tamanho - um dos últimos livros escritos por Monteiro Lobato - extrapola a tentativa de meramente ficcionalizar o conflito. Dessa forma, reconhecê-lo significa perceber que cor, raça e preconceito no Brasil compõem o plexo de concepções para o enfrentamento das questões raciais e de seus desdobramentos nocivos na formação de crianças e adolescentes, por meio da construção de uma nova forma de se pensar a formação da nação e da nacionalidade. Dissolve-se a unidade da história - em que coexistiam, até então, história natural, moral e política - por meio da separação entre discurso histórico de tipo moderno (tem como objetivo sociedades históricas) e discurso etnológico (voltado para o estudo das sociedades ditas selvagens). Assim ter-se-ia constituído uma "brasileiridade" - unidade da diversidade -, no âmbito da qual cada um dos três grupos originais teria deixado uma contribuição relevante para a constituição do caráter nacional (SKIDMORE, 1976; GUIMARÃES, 1999, 2002; MUNANGA, 2004). sua melhor expressão intelectual.

Cada apresentação dura de 10 a 30 minutos, dependendo das regras estabelecidas pela instituição de ensino. Uma alternativa válida para a elaboração da conclusão é montar um parágrafo de resumo (com os principais aspectos desenvolvidos) para cada capítulo do trabalho (inclusive a introdução), e estruturá-la de maneira a dar sentido ao texto. Ciências Sociais e Humanas e não no sentido que lhe é atribuído pelas Ciências Naturais2 2 O objeto das Ciências Naturais constitui o elemento dado pela natureza, e o objeto das Ciências Sociais e Humanas constitui o que foi construído socialmente. O racismo científico brasileiro espelha precisamente o paradoxo que vivia o país, premido, por um lado, pela condição de objeto do discurso etnológico europeu e, por outro, pelo desejo de produção de um discurso nacional, como sociedade histórica (VENTURA, 1987VENTURA, R. Estilo tropical: a natureza como pátria. VENTURA, 1987VENTURA, R. Estilo tropical: a natureza como pátria. Com efeito, o apoio nas teorias raciais em voga parecia definir o próprio estatuto de cientificidade (COSTA, 2006COSTA, S. O branco como meta: apontamentos sobre a difusão do racismo científico no Brasil pós-escravocrata. Com efeito, é sob a égide das teorias "raciais" e evolucionistas que se opera a dissolução de uma visão unitária da história universal, prevalecente no pensamento clássico.